CULTURA | MARCHA BELA FLOR CAMPOLIDE LARILOLELA, A NOSSA MARCHA É TÃO BELA

Fotos: Francisco Melim | Texto: Catarina Peixoto

DEPOIS DE UM ANO FORA DA COMPETIÇÃO, A MARCHA BELA FLOR-CAMPOLIDE REGRESSOU EM FORÇA PARA REPRESENTAR A NOSSA FREGUESIACOM BRIO E DEDICAÇÃO. FOI NO FINAL DE DEZEMBRO DO ANO PASSADO QUE SAIU A “BOLINHA” NO SORTEIO E TIROU A NOSSA MARCHA “DO POTE”. “NÃO ME MOAS O JUÍZO” FICOU NO OUVIDO DE TODOS E, APESAR DA CLASSIFICAÇÃO FINAL TER FICADO ABAIXO DO DESEJADO, FICA A DETERMINAÇÃO DE NO PRÓXIMO ANO SUBIR AINDA MAIS A FASQUIA.

Assim que o nome da Marcha Bela Flor-Campolide foi indicado para voltar a competir este ano, deu-se o arranque imediato dos trabalhos. José Carlos Almeida, presidente da Academia de Artes Internas e da comissão da marcha, conta que, quando receberam a feliz notícia, “já tínhamos praticamente toda a dinâmica que era necessária para os primeiros passos serem dados”. No início de janeiro, foi reunida uma equipa e tomaram-se decisões, que levaram à formação da comissão. Leandro Portelinha, apesar da sua juventude e de se estrear como ensaiador, há muito que anda nestas lides.

Nascido e criado na Bela Flor e marchante desde 2015, passou também pela marcha do Alto do Pina, onde ganhou experiência. Ao voltar para Campolide, ficou “bastante honrado” e, em cerca de duas semanas preparou uma coreografia, cujos treinos se iniciaram em março, na Escola Básica Mestre Querubim Lapa. Primeiro, foi a vez dos ensaios de canto e, de seguida, o treino da coreografia. Os 48 marchantes, 24 homens e 24 mulheres, mais as suas duas mascotes, reuniram-se regularmente para ensaiar de segunda a sexta, todas as noites, e mostrarem a sua raça e o seu empenho. “São pessoas completamente focadas, é uma felicidade enorme marchar com eles”.

Com uma média de idades em torno dos 18, 20 anos, Leandro Portelinha diz-nos que “é uma marcha jovem e isso dá nos a visão do futuro”, prometendo um caminho grande e auspicioso. Carla Quaresma, coordenadora da comissão, partilha também que a organização de uma marcha exige muito trabalho, mas quando se vê o resultado final, é muito gratificante. Segundo ela, as palavras-chave são mesmo “união, determinação e persistência”. Também Miguel Belo Marques, Presidente da Junta de Freguesia, elogiou a evolução da marcha e agradeceu a dedicação de todos. “Eu, como Presidente da Junta de Freguesia, só tenho de vos dizer mais uma vez muito obrigado por esta fé e pela paixão com que estão a fazer isto.”

O tema deste ano foi inspirado em tradições da freguesia, onde havia muitos moradores com os ofícios de moleiro e de lavadeira. Deles, foi também retratado o namorico, uma vez que se “encontravam no campo quando um estava a ir lavar a roupa e o outro estava a ir trabalhar para o moinho.” Com figurinos a cargo de Nuno Garcês, a marcha foi composta por quatro temas musicais, com música e letra de Nádia Correia: o hino da Bela Flor, o tema central lançado pela CML e dois temas inéditos. Quase a chegar ao momento das apresentações, a marcha recebeu, num dos seus ensaios, a visita do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o Eng. Carlos Moedas, que dirigiu palavras de apreço e encorajamento. “Tenham orgulho no que fazem, naquilo que vocês são. As marchas são a alma da nossa cidade”.

No dia 1 de junho, com o nervosismo normal que antecede as prestações em público, os ansiosos marchantes rumaram até ao Pavilhão MEO Arena, onde desfilaram entre as marchas de outros bairros de Lisboa. Com uma claque fervorosa, representaram a nossa freguesia com talento e paixão. Marta Gil, madrinha da marcha, adorou a experiência e comentou que “é bom ver uma marcha tão jovem, acho que nisso Campolide é um exemplo este ano”. Também o apresentador Idevor Mendonça, padrinho da marcha e campolidense, referiu estar “muito sensibilizado e honrado, por poder representar o bairro onde vivo e onde sou tão feliz”. O entusiasmo e a alegria acabaram por ser tantos que, após a apresentação, até houve um pedido de casamento entre os marchantes!

Chegada a noite mais emblemática das Festas de Lisboa, foi hora de rumar à Avenida da Liberdade, onde uma multidão lisboeta aguardava os vários bairros participantes. Os nossos marchantes deram tudo por tudo e, de seguida, rumaram até à Quinta do Zé Pinto, para serem recebidos por uma ovação de palmas enquanto subiram ao palco. Larilolela, a nossa Marcha foi tão Bela!

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