CULTURA | MUSICAS DE UMA NOITE DE VERÃO 2024, ENCANTO E CELEBRAÇÃO DA MÚSICA

Fotos: Francisco Melim | Texto: Catarina Peixoto

A PRAÇA DE CAMPOLIDE RECEBEU CINCO INCRÍVEIS CONCERTOS DURANTE TRÊS DIAS DE FESTIVAL, NUMA MARAVILHOSA CELEBRAÇÃO DA MÚSICA, DO TALENTO E DA CULTURA, QUE REUNIU ARTISTAS E AMANTES DA MÚSICA.

De 5 a 7 de julho, a Praça de Campolide recebeu a 3.ª edição do festival “Músicas de uma Noite de Verão”, que juntou muitos ouvintes atentos num fim-de-semana brindado por cinco concertos ao ar livre. O evento, de entrada gratuita e promovido pela Junta de Freguesia de Campolide, incluiu música clássica, jazz e músicas do mundo.

O arranque do festival deu-se ao som das mais belas árias de ópera, com o desvendar de um intrigante triângulo amoroso entre o charmoso tenor Carlos Monteiro e as duas belíssimas sopranos Alexandra Bernardo e Elvire de Paiva e Pona, acompanhadas ao piano por Joana Rolo. Com apresentação de Jorge Rodrigues, os carismáticos intérpretes encantaram a Praça de Campolide com uma maravilhosa atuação, numa noite de celebração da ópera onde não faltaram emoções fortes entre as duas divas e o galante tenor, matizadas por drama, romance, mas também muito humor.

A primeira noite recebeu ainda o espetáculo “Tango de Alma e Coração”, que ofereceu uma viagem pelos ritmos da América Latina através do refinado projeto Maria Tango, formado por quatro artistas maravilhosas e que foram acompanhadas pela performance de duas bailarinas de tango. O quarteto recontou e desmembrou o ADN do tango argentino numa variedade de géneros musicais a ele vinculados. Dando protagonismo à mulher, foram interpretados clássicos do tango e da música cubana, com roupagens de tango.

A noite seguinte, sábado, foi palco para mais dois fantásticos concertos, que se iniciaram com uma viagem pela cultura Sefardita e pelas suas influências na música portuguesa.

O compositor e pianista Filipe Raposo, em conjunto com o Coro Ecce, dirigido pelo maestro Paulo Lourenço, transportou a plateia através de dez arranjos de canções sefarditas, assinadas por ele, onde se ouviram descrições do quotidiano, dos amores, da vida social e até de receitas de guisados, invocando um tempo e uma cultura perdidos no tempo e que em muito influenciaram o nosso património musical.

De seguida, teve lugar o concerto do consagrado pianista e compositor Mário Laginha, que tocou em trio com Bernardo Moreira, no contrabaixo, e João Pereira, na bateria. O artista apresentou o seu novo projeto e álbum, intitulado “Jangada”, através do qual envolveu o público numa viagem de enorme riqueza harmónica, calorosa e delicada, com um traço exploratório e uma certa inquietação impulsiva.

O encerramento do festival fez-se em grande pompa e circunstância com a presença, pela primeira vez, de uma orquestra no palco da Praça de Campolide. A Orquestra Sinfonietta de Lisboa, dirigida por Vasco Pearce de Azevedo, interpretou um repertório rico e variado, com temas desde o período Barroco até ao século 20, que incluiu clássicos bem conhecidos pelo grande público, como o Messias de Haendel ou a Serenata para Cordas de Elgar. Foi um concerto maravilhoso, que encerrou o festival de forma majestosa e inédita.

Segundo Bruno Louro, Tesoureiro da Junta de Freguesia de Campolide e responsável pelo pelouro da Cultura, este festival integrou-se “na nossa opção de diversificar os eventos culturais que oferecemos à população, e também em querermos que haja uma previsibilidade, em termos de calendário, naquilo que vamos fazendo.” De acordo com a sua opinião, o evento deste ano foi a melhor edição até agora, “fruto do cartaz mais apelativo que apresentámos. Estamos muito contentes.”

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