Reportagem | Make a Wish, Cada Desejo Cria Esperança

Fotos: Francisco Melim | Texto: Catarina Peixoto

RECONHECIDA PELA ONU COMO A MAIOR INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO DE DESEJOS NO MUNDO, A MAKE-A-WISH DEDICA-SE A REALIZAR OS DESEJOS DE CRIANÇAS COM DOENÇAS GRAVES, PROGRESSIVAS OU MALIGNAS, PROPORCIONANDO MOMENTOS DE ESPERANÇA E ALEGRIA. COM PRESENÇA EM MAIS DE 50 PAÍSES, A FILIAL PORTUGUESA, SEDIADA EM CAMPOLIDE, CONTA COM CERCA DE 300 VOLUNTÁRIOS, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, EMBAIXADORES E EMPRESAS PARCEIRAS.

A fundação Make-A-Wish nasceu em 1980, nos EUA, quando Chris Greicius, de 7 anos, gravemente doente, realizou o sonho de ser polícia por um dia. Este momento inspirador deu origem a um movimento que já realizou mais de 500.000 desejos em todo o mundo.

Em Portugal, desde 2007, mais de 2.000 desejos foram concretizados, graças a uma rede de voluntários dedicados a criar experiências transformadoras para crianças dos 3 aos 17 anos. Como explica Margarida Galvão, CEO da fundação, “as regras são iguais no mundo inteiro”. Independentemente de questões religiosas, sociais ou de língua, é avaliada uma lista de doenças elegíveis. Após a candidatura, voluntária, é feita uma avaliação e atribuída uma dupla de voluntários para identificar o verdadeiro desejo da criança.

Este processo, chamado wish journey, recolhe informações como interesses, sonhos e personalidade através de uma wish box, enviada para casa ou para o hospital, garantindo que cada desejo seja único e especial.

Após recolher as informações, entra-se na fase de design, onde, segundo Margarida Galvão, se planeia “a melhor experiência possível para realizar o desejo mais transformador para cada criança”. Cada desejo é único e enquadra-se em uma das quatro categorias: “gostava de ser”, “quero conhecer”, “quero ter” ou “quero ir”.

Segue-se a fase de antecipação. Para desejos que demoram mais, como viagens ou encontros com figuras públicas, criam-se momentos positivos para envolver a criança e manter a motivação. “Não queremos que, em nenhum momento, ela se sinta desmotivada”, destaca Margarida Galvão.

O “dia do desejo” é uma experiência única. Considerando que as crianças estão doentes, é essencial garantir o seu bem-estar, com desejos autorizados pelo médico responsável, que assegura que a criança não corre riscos. Apenas com a autorização médica é que os desejos são realizados. Após o desejo realizado, é importante partilhar o impacto. A jornada completa é documentada, com foco na criança, envolvendo a família, voluntários e parceiros. Cada desejo impacta, no mínimo, vinte vidas.

A Make-A-Wish, com ligação aos hospitais de todo o país, procura ser parte do tratamento, trazendo emoções positivas às crianças e às suas famílias. Margarida Galvão destaca a importância de oferecer força, alegria e esperança, combatendo a ideia de que o futuro se apaga com a doença. O que é certo é que “felizmente, os nossos desejos não são os últimos, na maioria dos casos”. A missão é garantir momentos únicos para as crianças, como aconteceu com Chris.

Atualmente, várias famílias e até wish kids se tornaram voluntários para realizar desejos. Além disso, embaixadores como Cláudia Vieira, Paula Lobo Antunes, Fernando Daniel, Inês Herédia, os Calema, Rita Red Shoes, Lourenço Ortigão e David Carreira estão envolvidos com a causa.

A Make-A-Wish conta com uma equipa de 12 pessoas, dividida em três departamentos: fundraising, marketing e wish team. Com cerca de 200 candidaturas anuais, a organização está focada em crescer e criar mais condições para continuar o seu trabalho. As pessoas podem ajudar com donativos, que são usados para realizar os desejos das crianças.

Também há angariações de fundos através de feiras, parceiros e produtos solidários, como calendários e estrelas, que simbolizam um donativo de um euro. A Make-A-Wish tem um programa com escolas e deseja alcançar mais famílias e crianças, acreditando que não há impossíveis. Contribua para transformar vidas e criar esperança. Descubra mais em www.makeawish.pt e faça parte desta corrente de solidariedade onde cada desejo se transforma num novo começo.

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